Uma combinação pode ser, matemática, de cores, algo previamente planeado, ou de outro género.
Nada disto foi combinado, aconteceu tudo por acaso, até porque como se costuma dizer, "se tivéssemos combinado nada disto acontecia", seguido sempre de um riso de satisfação pessoal.
Aquela combinação que foi mais utilizada na fase inicial da nossa vida é a combinação de cores, e consegue ser tão bonita e nostálgica…
Veja-se o caso mais enigmático de sempre:
AZUL+AMARELO=VERDE, genial não é?
Misturávamos o guache azul com o guache amarelo e tínhamos uma cor nova, porém este facto científico trazia uma tremenda desilusão.
Quando se ia à loja comprar um conjunto de guaches que a professora tinha pedido, os pais apenas compravam o conjunto que continha as seguintes cores:
Branco
Amarelo
Magenta (vermelho a fugir para o rosa)
Azul Ciano
Preto
E aqui surge o problema desta questão, e não mintam, todos nós pensámos nisto pelo menos uma vez.
"Onde está o verde?
E agora como é que vou pintar a copa das árvores?"
A frustração apoderava-se da situação e a tristeza era agora o sentimento que vincava o rosto daquela criança que só queria poder pintar com a cor verde.
Sim, passado um tempo todos nós compreendemos que esta problemática não tinha nexo algum. As cores já faziam sentido e a falta do verde e de outras cores que não as primárias e as neutras na paleta já não se fazia sentir, pelo menos com tanta intensidade... Bastava misturar algumas cores e tinhamos o problema facilmente resolvido.
Arriscava até dizer que a nossa capacidade de raciocínio se deve apenas ao conhecimento das cores e suas combinações.
Pensando bem, não, não arrisco, porque não me lembro como se faz o castanho...
Um certo Sr. diz na Internet o seguinte:
"Comece então por o lápis de cor amarelo pinte um pouco de uma folha que tiver á mão e junte-lhe o azul. Se não sabia obteve nada mais nada menos que uma das cores secundárias, o verde; e se pintar agora mais um pouco de amarelo e lhe juntar o vermelho acabou de obter o laranja; e se pintar de vermelho e juntar o azul obtém o lilaz; e se pintar o amarelo mais o vermelho e depois o azul vai obter o castanho."
in fazerartecomjose.blogs.sapo.pt/arquivo/519263.html
Agora já sei, e vocês também, só mudava uma coisinha naquele texto tão bonito, quando o artista escreve "Comece então por o lápis de cor..." eu preferia que escrevesse "Comece então pelo lápis de cor..."
E escreve-se lilás e não lilaz.
Só espero que as combinações estejam correctas…
Mas isto sou eu, que gosto de combinar palavras de modo a que me soem melhor.
Nuno Trigo
Nada disto foi combinado, aconteceu tudo por acaso, até porque como se costuma dizer, "se tivéssemos combinado nada disto acontecia", seguido sempre de um riso de satisfação pessoal.
Aquela combinação que foi mais utilizada na fase inicial da nossa vida é a combinação de cores, e consegue ser tão bonita e nostálgica…
Veja-se o caso mais enigmático de sempre:
AZUL+AMARELO=VERDE, genial não é?
Misturávamos o guache azul com o guache amarelo e tínhamos uma cor nova, porém este facto científico trazia uma tremenda desilusão.
Quando se ia à loja comprar um conjunto de guaches que a professora tinha pedido, os pais apenas compravam o conjunto que continha as seguintes cores:
Branco
Amarelo
Magenta (vermelho a fugir para o rosa)
Azul Ciano
Preto
E aqui surge o problema desta questão, e não mintam, todos nós pensámos nisto pelo menos uma vez.
"Onde está o verde?
E agora como é que vou pintar a copa das árvores?"
A frustração apoderava-se da situação e a tristeza era agora o sentimento que vincava o rosto daquela criança que só queria poder pintar com a cor verde.
Sim, passado um tempo todos nós compreendemos que esta problemática não tinha nexo algum. As cores já faziam sentido e a falta do verde e de outras cores que não as primárias e as neutras na paleta já não se fazia sentir, pelo menos com tanta intensidade... Bastava misturar algumas cores e tinhamos o problema facilmente resolvido.
Arriscava até dizer que a nossa capacidade de raciocínio se deve apenas ao conhecimento das cores e suas combinações.
Pensando bem, não, não arrisco, porque não me lembro como se faz o castanho...
Um certo Sr. diz na Internet o seguinte:
"Comece então por o lápis de cor amarelo pinte um pouco de uma folha que tiver á mão e junte-lhe o azul. Se não sabia obteve nada mais nada menos que uma das cores secundárias, o verde; e se pintar agora mais um pouco de amarelo e lhe juntar o vermelho acabou de obter o laranja; e se pintar de vermelho e juntar o azul obtém o lilaz; e se pintar o amarelo mais o vermelho e depois o azul vai obter o castanho."
in fazerartecomjose.blogs.sapo.pt/arquivo/519263.html
Agora já sei, e vocês também, só mudava uma coisinha naquele texto tão bonito, quando o artista escreve "Comece então por o lápis de cor..." eu preferia que escrevesse "Comece então pelo lápis de cor..."
E escreve-se lilás e não lilaz.
Só espero que as combinações estejam correctas…
Mas isto sou eu, que gosto de combinar palavras de modo a que me soem melhor.
Nuno Trigo
2 comentários:
Fico feliz por saber que este Blog pode contar com colaboradores do teu calibre; como se diz pelas periferías da faculdade de letras de Guantánamo, tu és o "seis trinta e cinco" da literatura portuguesa...
No que diz respeito às combinações, eu diria que gosto muito mais de coincidências...
("Nada disto foi combinado, aconteceu tudo por acaso, até porque como se costuma dizer, "se tivéssemos combinado nada disto acontecia", seguido sempre de um riso de satisfação pessoal")
Jamais, esta constatação, havia feito tamanho sentido...
ESTAMOS LÁ =D
Abraço
Castilho
Eu compreendo a natureza da problemática, axo até mto interessante. só não compreendo, só não compreendo mesmo como é que conseguiste chegar ao site daquele "Sr. que dizia na internet".... por que via? quais as palavras que se inserem no google? elucida-me por favor!
saudações curiosas,
Neves
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